Rodeado por uma extensa zona vinícola, a perder de vista, o viajante encontra um traço exótico na paisagem,o BuddhaEden, repleto de estátuas em tons de branco, vermelho e dourado que emergem numa extensa mata, onde predomina o sobreiro . Vale a pena visitar o valioso e exótico jardim que colocou a zona do Bombarral na rota (obrigatória) do turismo cultural neste país à beira-mar plantado.
De facto, tão próximo de Óbidos está o BuddhaEden, que se pode planear uma visita aos dois locais tão enriquecedores, mas, ao mesmo tempo, tão distintos. Óbidos faz reviver o Portugal medievo a quem se aproxima desta localidade, vindo de Lisboa pela A8. O viajante parece que se teletransporta para uma época em que os burgos amuralhados dominavam a paisagem.
Quando se visita pela primeira vez o exótico jardim, fica-se surpreendido pelos gigantescos buddhas e pelas filas de soldados, coloridos, em terracota.
Contudo, o único folheto informativo sobre o local é parco em informações. Portanto, caros amigos, toca a pesquisar primeiro sobre a História da China, para que se evitem comentários como os seguintes:
-Olha, olha, estes [soldados] estiveram na guerra entre Portugal e Espanha!
-Olha aqueles pezinhos tão amarelinhos!
«A vida não é feita para construir, mas para semear. Na ampla dança de roda, desde o início até ao fim, passa-se e espalha-se a semente. Talvez nunca a vejamos nascer porque, quando despontar, já não existiremos. Não tem qualquer importância. O que importa é deixarmos atrás de nós qualquer coisa capaz de germinar e de crescer»,in Tamaro, Susanna, «A Alma do Mundo», Editorial Presença, 1998, p. 196.
Sintra
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