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domingo, 26 de setembro de 2010

UM DESAFIO SOBRE SHAKESPEARE, por Sandra Marques

As olheiras marcam o olhar deste homem. O seu gesto é ponderado, a sua voz poderosa, trágica.

- Como se chama?
- William. William Shakespeare!
- William, o que o levou a deixar Stratford, optando por Londres?
- Gostei muito de Stratford, do seu clima, da “Grammar School”…de Anne Hathaway. Foi aí que nasceram os meus dois gémeos, Judith e Hamnet, bem como a minha pequenota, Susanna. Mas sabe como é, Londres é sempre Londres!

O dramaturgo retira os fones, dos quais se escuta, quase em surdina, a "Suite nº 3 de Bach". Alisa, entretanto, a extensa pêra que lhe cobre parte do rosto (“Shakespear(e)”).
A mão nervosa folheia um livro de Ovídio. Ao longe avista-se Marlowe, apressado.

- O que o levou a ser actor?
- Sabe, sempre fui um actor na verdadeira asserção da palavra. Mas decorreram alguns anos até me decidir. Na minha mente existia a dúvida: `Ser ou não ser eís a questão`. “Henry VI” obteve grande êxito. A Rainha gostou do meu trabalho e tudo evoluiu num ápice! Fundei, depois, uma companhia de teatro, “Lord Chamberlain´s Men”…que tinha os melhores actores do Reino, o Richard, William Kempe.
- Escreveu comédias, mas também tragédias no final dos anos 90…
- Por essa altura, reflectia-se na sociedade um sentimento de grande pessimismo. Depois, os problemas pessoais…
- Que pergunta gostaria de deixar aos nossos leitores?

- A SEGUINTE: QUAL DAS MINHAS PEÇAS É QUE VOS AGRADA MAIS? NÃO SE ESQUEÇAM DE FUNDAMENTAR A VOSSA OPINIÃO!

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