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Sintra - Portugal vale a pena!

sábado, 25 de setembro de 2010

AFINAL O PARAÍSO TERRENO TEM NOME: MONSERRATE

Palavras-chave: ingleses; William Beckford; Francis Cook; Lord Byron; influências indianas; Romantismo; ruínas; jardins exóticos; DESCRIÇÃO LITERÁRIA.

Na entrada a Quimera, prenúncio de todo o exotismo que surpreende quem visita pela primeira vez estes jardins. Virando à esquerda, a vegetação cerrada num ambiente húmido e com várias tonalidades de verde. O granito milenar compõe o quadro, onde predomina a serenidade e a paz. As múltiplas fontes, tanques e cascatas são verdadeiros sonoplastas que fazem alternar o ruído e o silêncio. É tudo esmagador!
As pseudo-ruínas de uma capela, nicho de três sarcófagos etruscos (actualmente no Museu de Odrinhas), remetem o visitante para uma época histórica, o Romantismo e o século XIX. Quem entra nessa capela sente o mistério. Mais abaixo, abre-se toda esta densa vegetação em clareiras inacreditáveis, paradisíacas: o Jardim do México, o primeiro relvado plantado em Portugal. No topo da colina o exótico palácio de Monserrate, rodeado de exóticas árvores, provenientes da China, Japão, Austrália…
Figueiras, Plátanos, Palmeiras, Ciprestes, Pinheiro de Norfolk, Gingko Biloba, numa irmandade verde, com tons mais ou menos suaves.
O geométrico palácio adornado de painéis indianos de alabastro, colunas de mármore rosa, arcos góticos, tectos surpreendentes, os retratos de Francis Cook e da esposa numa biblioteca forrada com estantes de nogueira, faz desejar ao visitante que a visita se eternize.
À saída do palácio, a fonte de Tritão e (mais) um delicioso tanque com peixes e amenos sons de uma cascata. À direita a cafetaria, funcional, onde sobressai, em primeiro lugar uma calma esplanada.
Antes da saída um falso monumento pré-histórico, fruto da imaginação de Beckford.

Uma visita inesquecível!

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