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Sintra - Portugal vale a pena!

domingo, 10 de março de 2013

Uma possível correção para a prova de Expressão Escrita - Prova Intermédia de 2013; 9º ano

Hugo leu um dos seus poemas aos alunos da turma. Ele que era conhecido no mundo das novelas. -Extraordinário! – Exclamou Pedro. Todos ficaram admirados, porque não esperavam que aquele ator, aquele homem que conferia tanta importância ao mundo da moda, ao aspeto exterior dele mesmo e dos que o rodeavam…era também uma fonte ininterrupta de um mundo interior, que produzia gotas de poesia, em forma de tinta azul que contrastava e se unia com o papel branco da sua agenda pessoal. Hugo era não só um modelador do seu corpo, mas também das palavras que ia repensando e relacionando de forma invulgar. Um produtor de metáforas que iam fervilhando na sua mente, ao longo do dia, e que obrigavam os que as liam a pensar e, ao mesmo tempo, a deleitar-se. - Sim, é verdade, eu escrevo, pinto, porque estas atividades me enriquecem, me seduzem. – Confirmou Hugo, respondendo de imediato a Pedro – O que é ser poeta…ainda por cima um poeta musculado? É ser mais alto do que os homens, como diria Florbela? É ter um traço de loucura, como diria Herberto Hélder? É verter para a escrita a voz da terra, como confirmaria Torga? É expor um novelo interior, como o fez Pessoa? É falar de heróis, como o fez Homero? É teorizar, como o fez Aristóteles? Não sei, sei apenas que me sinto bem quando escrevo. Não faço sonetos, nem quadras, nem penso em versos isométricos… escrevo apenas!

domingo, 20 de janeiro de 2013

Vinte e cinco questões sobre a Adaptação de Os Lusíadas de Amélia Pinto Pais

1 - Qual a origem de Camões e quais as leituras que terá realizado?(p.7) 2 - O poeta teve diversas aventuras em alguns sítios. Nomeia-os.(p.8) 3 - Que mulheres estão referidas nos seus poemas? (p.9) 4 - O que aconteceu na foz do rio Mecom? (p.11) 5 - Que reconhecimento teve do rei D. Sebastião? (p.12) 6 - O que se propôs cantar no início de Os Lusíadas? (p. 18) 7 - O que invocou o poeta? (p.18) 8 - Na dedicatória há algumas ideias fundamentais. Quais? (p.20) 9 - Como se inicia a narração? (p. 20) 10 - que acontece no “Consílio dos Deuses”? (pp. 20-21) 11 - “Baco decidiu intervir…”. Como? (pp. 24-25) 12 - O que acontece entre Moçambique e Mombaça? (p. 25) 13 - Vénus pede o quê a Júpiter? (pp. 26-27) 14 - Qual a profecia de Júpiter? (p.28) 15 - O rei de Melinde mostra-se curioso? (p. 29) 16 - Do que consta o “Discurso de Vasco da gama”, no canto III? (p. 30) 17 - De que reis e outros “barões” fala o navegador ao rei de Melinde? (p. 32-33) 18 - Que mulheres são destacadas neste discurso? (pp. 33-36) 19 - Qual o rei que não foi exemplar e quem lhe sucedeu? (p. 37) 20 - O que se narra quando da “partida das naus”? (pp. 38 a 40) 21 - Que sonho teve D. Manuel? (p. 38) 22 - Descreve o episódio conhecido como “O Velho do Restelo”.(p. 40) 23 - Consideras o episódio de Fernão Veloso como um episódio de exceção? (pp. 42-43) 24 - Reconta o episódio “O Gigante Adamastor”. (pp. 43-45) 25 - Reflete sobre a descrição de uma doença da época. Que razão terá levado ao autor a falar da mesma? (p. 46)
imagem in - tabacaria.com.pt - 20-1-2013; 18.01m

domingo, 13 de janeiro de 2013

Uma boa capa pode não corresponder a um bom livro

A propósito de uma composição sobre a moda e as aparências, na atualidade, o aluno A. (que tem vindo a estudar com muito afinco Frei Luís de Sousa) escreveu o seguinte: "(..) por vezes, porque se olha apenas para a capa de um livro, perde-se uma boa história". Uma ideia muito atual e muito aplicável à Literatura...e não só!   imagem in: "portaldocinema.blogspot.com"
                             

sábado, 12 de janeiro de 2013

Tópicos para análise do filme de animação A Suspeita, de José Miguel Ribeiro

1 - Suspense - Estado de espírito que tem efeitos no leitor/espetador causando ansiedade e incerteza. Esta circunstância modifica a habitual ordem de exposição dos eventos, gerando-se um ambiente de mistério, de medo, que geralmente advém da existência de um crime. 2 - Thriller - Narrativa ficcional, peça de teatro ou filme caracterizado por uma atmosfera de suspense geralmente assente numa intriga de crime, mistério ou espionagem; 3 – Localização espácio-temporal: espaço interior (o do crime) e espaço exterior (a beleza da viagem; o espaço de uma estação onde o sujeito é avisado de que iria viajar com a assassina, embora não o tenha percebido); o tempo da viagem 4 - Planos – plano geral; plano médio; primeiro plano; plano picado. 5 – Personagens – caraterização: a vítima – meia-idade; de fato; / senhora obesa, antiquada, faladora, altruísta, viúva, insuspeita; a rapariga nova – altiva; elegante, moderna; um indivíduo novo – calado, agressivo, suspeito; revisor – agressivo; atitude militarista 6 – A notícia de jornal/ retrato-robot – reveladora da verdade; 7 – Sequências narrativas – num compartimento antes da partida de um comboio vão surgindo personagens que compartilham um espaço exíguo; a partida; a leitura da notícia; a suspeita – poderá estar ali, naquele compartimento, o assassino? – a suspeita incide sobre uma das personagens; o aviso; um pseudo-climax – uma sequência que envolve um canivete; uma morte aparente, que era afinal o desmaio da personagem insuspeita; a saída do compartimento de duas personagens e, entre elas, o provável suspeito – o adensar do mistério; a tentativa de avisar a potencial vítima; a provável morte. 8 – Narrativa aberta 9 – Um provérbio que poderia ser o mote para esta narrativa: “Quem vê caras, não vê corações” 10 – Contraposição luz - noite; a luz vermelha do alarme que potencia o ar de mistério 11- A música; o ritmo 12 – Predominância do discurso direto 13 – Agente/paciente; 14 – Adjuvante/oponente; sujeito 15 - Possível influência de memórias cinematográficas na construção do argumento(O Crime no Expresso do Oriente, de Agatha Christie)? Imagem in "zeppelin filmes.pt (13/01/2013 às 01.41m)