Sintra

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Sintra - Portugal vale a pena!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A TVM (Televisão Medieval) apresenta:


De segunda a sexta-feira, às 21.00h, a série que foi líder de audiências durante séculos.

Com a participação especial dos actores Anastácio Mendes, Ondina Maria, Etelvina Santos, Fagundes dos Santos, Otília Simão, entre outros.

AMADIS…O ROMANCE


1º episódio

O autor reúne à sua volta um grupo de ouvintes e narra-lhes uma história que poderia ter sido escrita por um trovador português (este talvez se chamasse João de Lobeira). Esta história era um conto de amor extraordinário e com ela se poderia, seguindo o exemplo do protagonista, ser forte, gentil e honrado.
No século I d.c, havia um rei de nome Garinter, que tinha duas filhas, Dona de Guirlanda e Elisena.
Certo dia, em pleno combate, conheceu o rei Perion de Gaula, um guerreiro extraordinário, que cometeu a proeza de matar um leão. Por isso era conhecido como o "mais esforçado cavaleiro da época”.

VEJA, NOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS, COMO PERION CONHECE ELISENA E POR ELA SE APAIXONA…

Estar atento…

Num destes dias, estava eu a dar a minha aula e deparei-me com uma situação que partilho convosco.

O tema era o vestuário (em Inglês) e como os alunos haviam feito teste há dois dias e os resultados neste tema não foram os esperados, resolvi trabalhar mais o assunto e como “homework” teriam de descrever o que alguns dos seus familiares tinham vestido nesse dia (teriam de incluir o parentesco e cores do respectivo vestuário).

Logo começam os chorrilhos de perguntas: “Que familiares”, “Quantos”? Respondi que poderiam falar do pai, da mãe e se quisessem do/dos irmãos.

Um menino na primeira fila, levantou o dedo para fazer uma pergunta e quando autorizei que a fizesse, disse: “Teacher, mas se eu escrever sobre o meu irmão mais velho, ele só usa pijama e passa o fim-de-semana em casa a ver TV.” Com paciência, reforcei que poderia ser qualquer membro da família.

Muitos mais alunos estavam com o dedo levantado, esperando a minha autorização para poder falar. Autorizei uma menina a fazer a pergunta e ela disse: “ Eu não vejo o meu pai”. Estranhei, mas logo disfarcei a situação dizendo que inventassem, ou descrevessem o vestuário que o familiar tinha na última vez que o tivessem visto. Inclusive, dei o exemplo que por vezes os pais podem ter de viajar em trabalho para outro país. Mesmo que isso tivesse acontecido e tivessem estado algum tempo sem o ver… poderiam inventar. Não fazia mal!

As perguntas não paravam e eu queria terminar a conversa, mas, uma outra menina disse timidamente: “mas eu não tenho pai”. A sua voz mal foi ouvida pelos colegas e eu de imediato retorqui: “faça sobre a sua avó, aquela senhora simpatiquíssima que a ajuda sempre a arranjar a mochila para o dia seguinte” (socorri-me de uma situação que se havia passado noutra aula com essa mesma aluna).

Finda a aula e tendo os alunos saído para o intervalo, falei com a educadora desse ano sobre estas situações. Soube que a primeira menina sofria do afastamento do pai desde tenra idade e a segunda nunca conhecera o pai, pois falecera num trágico acidente, ainda a sua mãe estava grávida.

Não consigo explicar o que senti. Ainda que sem saber mudei de assunto para que elas não fossem prejudicadas, ou os seus colegas comentassem o que fosse, mas levantara-se a questão de como, nós professores, temos de estar atentos, principalmente quando ensinamos crianças e jovens, cuja maturidade ainda não permita que se protejam a si próprios.

Principalmente em disciplinas como o Inglês, ou outras línguas estrangeiras, em que ensinamos temas como "os elementos da família” e usamos os seus exemplos, ou festejamos o Dia do Pai ou Dia da Mãe, temos de estar atentos!

Aquelas meninas ficaram no meu pensamento durante dias, tão tenra idade e já sofrem tanto e contudo são crianças tão doces e meigas (ainda guardo comigo o desenho que uma delas me deu, repleto de flores de cores brilhantes para a sua "teacher")!

Com todos partilho este sentimento, pois de facto nós, professores, temos de estar atentos e saber improvisar perante situações como as que referi e acima de tudo saber proteger as crianças

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

HOMEWORK

Construir uma narrativa (com o máximo de 15 linhas), depois de terem visionado (e se terem inspirado)num vídeo do You Tube intitulado... "Adagio for Strings".

domingo, 20 de fevereiro de 2011

SHAKESPEARE E O BENFICA


O SONETO 19 – de William Shakespeare

Devouring Time blunt thou the lion’s paws,

And make the Earth devour her own sweet brood,

Pluck the keen teeth from the fierce tiger’s jaws,

And burn the long-lived phoenix in her blood,

Make glad and sorry seasons and thou fleet’st,

And do whate’er thou wilt swift-footed Time

To the wide world and all her fading sweets:

But I forbid thee one most heinous crime,

O carve not with thy hours my love’s fair brow,

Nor draw no lines there with thine antique pen,

Him in thy course untainted do allow,

For beauty’s pattern to succeeding men.

Yet do thy worst old Time:despite thy wrong,

My love shall in my verse ever live young


A tradução de Énio Ramalho

Ó tempo voraz, lima as garras ao leão!

Faz que a terra devore as tenras boninas,

Quebra os dentes cortantes ao tigre feroz,

Queima em seu próprio sangue o Fénix imanente,

Voa, faz tristes ou ledas as estações,

Faz tudo quanto te apraz, ó tempo veloz,

Aos doces frutos morrendo no mundo imenso,

Mas eu te proíbo o crime mais odioso:

Não graves na fronte do meu amigo

As horas, ou rugas, com a tua pena gasta,

No teu caminho eterno conserva-o sem mácula,

Como formoso padrão a todos os vindouros.

Faças o mal que fizeres, Tempo vetusto,

nos meus versos el’ terá juventude eterna.


E a ..subversão

Ó Jesus tenaz, lima as garras ao leão!

Faz com que o Patrício respeite o lateral das Caxinas,

Quebra os dentes cortantes ao leão feroz,

Seca o Yannick e o Postiga que andam lá pela frente.

Salta Luisão, faz implacáveis marcações.

Faz tudo o que te apraz, ó Saviola veloz,

E que belos golos vais marcando no mundo imenso.

E eu te proíbo, ó benfiquista, que estejas queixoso:

Não te lamentes na rua, ou em casa do teu melhor amigo,

Não ganhes verrugas, nem fiques com a vista gasta,

É que, em frente à TV, pareces o Drácula,

Guarda os bilhetes da Luz, como se fossem tesouros.

Faças o mal que fizeres águia vetusta,

Nos meus versos terás sempre memória eterna.

(Nota : está para breve o próximo Benfica-Sporting!)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

A ANEDOTA MEDICINAL


O Inácio vivia numa das mais recônditas zonas de Portugal, o Meloal de Cima. No entanto, apregoava aos quatro ventos, “- Apejar de cher pequena, gosto muito da minha terrinha…é tã linda e aqui não há o chtrech de Lixboa, ou do Puorto!”
Inácio tinha um temperamento melancólico (“- Eu chou achim – costumava confidenciar ao seu grande amigo, o Toino Mosca, dono da maior tasca da aldeia), uma cara naturalmente triste (“- O que é que hei-de fajer?”), uma miopia profunda (“- Num bejo nada!”) e uma corcunda acentuada (“- Pareche que tenho uma almofada nas coxtas”), que lhe não impedia o trabalho da jorna. Inácio era um trabalhador incansável (“- Chou mesmo!”) e quem o queria ver era a regar as suas viçosas couves, a sachar e a tratar, com esmero, da criação (“- Gosto muito dos meus patos e das galinhas!”).
O seu pomar, onde frutificavam tangerinas, marroquinas, laranjas da Baía, uvas com um sabor divinal e saborosos figos, era o seu orgulho. Como ele costumava dizer no terreiro da aldeia, enquanto participava nos campeonatos de sueca, “- É berdade, o meu pomar é meu orgulho. Gasto nele toda a iágua que for prechijo.”
O facto de viver num local isolado (“- Pocha, qu´ aqui num há nada!”), polvilhado de meia dúzia de casebres, onde as estradas ainda não eram alcatroadas e a carência de electricidade implicava que os meloenses se deitassem por volta das seis da tarde, não impedia Inácio de ter um dom. Com efeito, Inácio era um criador de anedotas! Uma delas: “Qual é o cúmulo da forcha? É dobrar uma isquina!” andava de boca em boca, do Minho ao Algarve, e ao Inácio já tinham começado a chegar ecos de uma fama que ele rejeitava (“- Num quero cher famojo!”).
Ate que um dia, um memorável dia, o Inácio congeminou uma extraordinária anedota, “- A MAIOR BITÓRIA DO MUNDO É BENCHER A CRIJE”. Esta pequena anedota iria modificar, para sempre, a vida do Meloal e do seu próprio país. Assim que a acabou de escrever, num improvisado escritório mesmo ao lado da capoeira, Inácio soltou uma prolongada gargalhada, levantou-se e, vendo-se ao espelho, notou que tinha um renovado sorriso “pepsodent”, um tom rosado, conseguia ver bem sem os óculos de aro redondo e a corcunda desaparecera, como por milagre.
Nessa noite, enquanto sorvia o caldo, mordiscava azeitonas e rilhava uma morcela assada, o Inácio exultou e, olhando-se ao espelho, concluiu “- Já num tenho aquela carantonha de toupeira que penchaba que me iria acompanhar para o resto da bida.”
Gertrudes, a sua octogenária mãe, que só conseguia andar com o apoio de uma consistente bengala de mogno, aproximou-se (“-Pocho ler o que escrebeste?”), riu demoradamente e, de imediato, desatou a correr, largando a bengala e dando a novidade às vizinhas (“ – Ó Ti Maria, Ó Ti Odete, Ó Ti Lurdes, inté parecho uma cachopa! Inté parecho uma cachopa!”).
Como era de esperar, o poder da anedota espalhou-se pelo distrito, com a rapidez que leva um fósforo aceso a consumir-se.
Pouco tempo depois e, já na posse da anedota, o Presidente da junta de Meloal de Cima, o Ti jaquim Arnesto, tornou-se verdadeiramente empreendedor (“-Isto agora é que bai! – dizia) e aquele lugarejo desenvolveu-se como nunca. As estradas foram rapidamente alcatroadas, as casas iluminadas e uma mensagem de boas-vindas, “BEM-VINDOS AO MELOAL DE CIMA”, presenteava os curiosos visitantes que, em romaria, se deslocavam ao renovado casebre de Inácio.
Até que a anedota chegou às mãos do Presidente da Câmara da cidade mais próxima, Nova Horta, que a leu (“- Arre! Que echa anedota é mesmo engrachada!”) e a cidade, que vinha definhando paulatinamente, transfigurou-se numa esplendorosa urbe, onde pontificavam, no dizer do Presidente, o Ti Águsto, filho da Dalinda padeira, “- Uma poderoja jona industrial e espachos berdes inspirados nos famojos jardins do Paláchio de Bersalhes.”
A fama da anedota espalhou-se por todo este país à beira-mar plantado, com a velocidade de um rastilho que desemboca num barril de pólvora. Até que chegou ao conhecimento da poderosa Indústria Farmacêutica e, não raro, era ver alguns dos seus representantes em casa do Inácio:
- Senhor Inácio, pagamos-lhe o que quiser…mas, por favor, venda-nos a sua anedota!
E o Inácio não hesitou: - Pode cher! E, neste conluio, houve brinde com Ice Tea de couve e chouriça assada.
Mas a anedota não interessava só á poderosa Indústria Farmacêutica, que a vendeu em forma de comprimidos (caixinhas de trinta) e de adocicados xaropes. Com efeito, até o próprio Governo e a Oposição a tentaram adquirir. O Inácio, altruísta como era, não se mostrou relutante quanto ao que lhe propunham e disse: “Eu bendo!”. E de seguida houve o habitual brinde, desta vez com coca-couve, broa e entrecosto de javali assado.
Um dia que ficará para sempre no imaginário colectivo da nação, foi aquele em que a anedota foi lida e ratificada no Parlamento, onde todos os deputados, vestidos pomposamente, escutaram a leitura solene da anedota do Inácio:
- Senhoras e senhores, é com o maior prazer e face à dimensão que uma anedota portuguesa tem alcançado no exterior, que a vou ler cuidadosa e respeitosamente. Anedota, essa, que anda na boca dos nossos compatriotas, em todos os países onde se revelou a diáspora lusitana. Peço, então, a maior atenção à nobilíssima assembleia…
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É verdade que a anedota foi exportada, lida antes de um Benfica-Porto, e se tornou um precioso contributo para o PIB de uma nação que vinha amolecendo e definhando. Também é verdade que o Inácio deixou de andar de tractor, tem assalariados a seu cargo e é dono de uma empresa na área da criação humorística. Mas não é tudo, participa habitualmente em sessões de autógrafos (“- Onde é que eu achino?”) e tem viajado para países exóticos, vestindo camisas estampadas com motivos hawaianos, sempre acompanhado pela Gertrudes que rejuvenesceu e diz em alto e bom som, - Às bezes, quando me olho ao ispelho, reparo que parecho, agora, a famoja Marilin, grande actriz dos meus tempos de cachopa!
A verdade é que a Gertrudes encontrou na anedota o elixir da juventude perdida…de tal maneira que se tornou na grande figura do rancho de Meloal de Cima.

CONSELHOS PARA A DRAMATIZAÇÃO: “O Teatro é a libertação de nós próprios. Deixamos de ser quem habitualmente encarnamos, para sermos, por breves momentos, outrem.” in Aguiar, Teodoro, Teoria do Teatro, 4ª edição, A.S Edições, Lisboa, p. 63.

…por inspiração de uns famosos comediantes ingleses.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ele até sabe o que é o Mastoideu! (adaptado)



Vasquinho aproximou-se, com ar confiante e olheiras negras, do púlpito onde estavam aqueles esqueléticos Doutores, de fraques sombrios. Tinha, por eles, o maior respeito, não só porque via nos mais velhos a fonte de sabedoria que há muito o inspirava, mas também porque lhes admirava o percurso académico e o percurso de vida. Percebia que aquelas carrancas não eram mais do que uma máscara para a vida.

JÚRI -Ora o que é que o senhor entende por acção parasiticida... zentidotal... e antitóxica?

VASCO - É um simples processo pelos quais os medicamentos realizam a sua acção curativa. Já lá diz o dr. Mata, página 129 e seguintes, do seu livro A Farmacologia, 3ª edição, 1921, composto e impresso na Imprensa Nacional, Rua da Escola Politécnica 111 a 119...Lisboa.

1º membro do JÚRI - Desculpe sermos tão duros consigo. Não era isso que pretendíamos.

2º membro do JÚRI - Acho que toda esta exigência está relacionada com uma alimentação hiper-calórica...

3º membro do JÚRI- Falou em vesicante, mas, afinal, também tem outras apetências para além do estudo da Medicina?

Vasco - Bom, também sei cantar o fado...e contar uma boa piada. Isso é suficiente para os senhores, ou querem que eu faça aqui de mimo?

JÚRI - Mas não parece ser este o momento conveniente. Continuemos com o exame...

VASCO - Dizia eu que...As massas emplásticas de acção vesicante são hoje frequentemente substituídas pelo licor epintástico-vesicante de Squail, tintura acético-entérica de Brechten, cuja fórmula se pode ler na British Farmacopeia, edição de 1885, página 139 e seguintes. No mesmo caso está o vesicatório de bidé F. de Bouchardá 1884, página 435. É porém menos empregado que o antecedente. Os extractos ordinários são medicamentos que resultam da evaporação..."

JÚRI - BASTA, BASTA... vê-se que o senhor sabe! Uma última pergunta.

ASSISTÊNCIA - Qual é o músculo latero-flexor do pescoço?

JÚRI - (com surpresa) Mas...não éramos nós a fazer a pergunta?

VASCO - (enquanto canta "We are the champions") É o externo cleido-mastoideu!!

BEATRIZ - Ah! Ele até sabe o que é o...Mastoideu!

VASCO - Também sei fazer o cubo mágico...e ovos estrelados! (dirigindo-se às tias)Vêem, eu não vos disse que era Doutor!

JÚRI - Estamos derrotados!

TIAS- (procurando abraça-lo)Vasquinho,Vasquinho...

MEMBRO DA ASSISTÊNCIA, PROFESSOR DE PROFISSÃO (emocionado) - Na verdade, todos os professores, lá no seu íntimo, anseiam dizer: "Basta, vê-se que o senhor sabe!"

Texto original in A canção de Lisboa, realizado por Cotinelli Telmo em 1933, com Vasco Santana, Beatiz Costa e António Silva, Madragoa Filmes.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A ILHA DO TESOURO E…UM ESCRITOR EM GREVE




Era uma vez um jovem, de nome Hawkins, que teve a seu cargo tarefas tão árduas que a própria imaginação humana não poderia conceber. Mais conhecido por Jim entre os amigos e sem nome relevante no mundo da escrita, foi a ele que um escocês, de nome Robert Louis Stevenson, delegou a pesadíssima tarefa de escrever um romance de acção, com a devida coerência textual, enquadrado em ambientes misteriosos, povoados de piratas, papagaios e escunas fortemente armadas como a Hispaniola.
Como se isto não bastasse, os companheiros de aventura de Jim, Trelawney, Livesey e restantes cavalheiros, também lhe pediram o mesmo. Jim ainda tentou recusar, no entanto era daquelas pessoas que não sabia dar desculpas oportunas. De forma que, ao longo de um ano, e após ter gasto uma parte considerável da sua fortuna em lápis, cadernos e fast food, o jovem esboçou as últimas palavras daquele romance…“Peças de oito!”. E estava tão aturdido que repetiu a expressão por duas vezes.
Enquanto isso, Stevenson esperava, na longínqua Escócia, por um resultado final apesar de se ter demitido das suas responsabilidades. Lamentava-se continuamente por isso, no entanto era daquelas pessoas que nunca voltava atrás assim que tomava uma decisão. Ali, do alto do seu castelo, passava os dias tentando descortinar o famoso monstro de Loch Ness, que sabia não existir…até que recebeu uma cópia digitalizada de uma aventura que muito lhe agradou e que leu repetidamente até lhe surgir a ideia para um outro romance, O Flecha Negra. Desta vez assumiu ele a árdua tarefa de o escrever.
Não é difícil perceber que, Jim, ainda na flor da sua juventude, passou das boas: trabalhou na hospedaria do pai, conheceu gente pouco recomendável, como Long John Silver, fez uma viagem para uma ilha fantástica, conhecida como Ilha do Esqueleto, enriqueceu e escreveu um livro!