É impensável que numa adaptação didáctica do conto "O Tesouro", de Eça de Queirós, exista um esquecimento surpreendente: o dístico árabe, prenúncio de uma maldição que leva à morte dos três protagonistas, Rui, Guanes e Rostabal.
Este pormenor é tão fundamental para o desenrolar da intriga, (onde existe um nítido traço de fatalismo) que, sem a sua presença, quase não vale a pena contar esta história de morte e ambição, que tem como cenário de fundo um dos reinos ibéricos, durante a Baixa Idade Média.
«A vida não é feita para construir, mas para semear. Na ampla dança de roda, desde o início até ao fim, passa-se e espalha-se a semente. Talvez nunca a vejamos nascer porque, quando despontar, já não existiremos. Não tem qualquer importância. O que importa é deixarmos atrás de nós qualquer coisa capaz de germinar e de crescer»,in Tamaro, Susanna, «A Alma do Mundo», Editorial Presença, 1998, p. 196.
Sintra
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