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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

NEM UM SÓ DIA SEM ESCREVER UMA LINHA!

Nulla dies sine linea

É certo e sabido que a prática da escrita deve ser diária, permanente. Só assim se consegue textos estética e estruturalmente irrepreensíveis. Apeles, pintor grego na Jónia do século IV, considerava que o sucesso do seu trabalho provinha da ideia, própria, que o levava a não esquecer os seus deveres diários como pintor. Plínio revelou ao mundo o trabalho de Apeles, no seu livro História Natural, 35, 36. Todos os dias, o excelso pintor traçava linhas que delimitavam soberbas pinturas como a de Artemisa ou a de Herácles. Esta ideia, a da prática diária, é também frequente entre escritores e é conhecido que alguns (até) se levantam de madrugada para escrever, qual morcegos noctívagos.
Contudo, para além da maxima latina deixada em subtítulo, gostaríamos de vos referir uma outra: "Quis scribit bis legit", quem escreve lê duas vezes. Uma leitura sem posterior reflexão escrita, acaba por ser inócua.
Por toda esta...arte, nada de menosprezarmos os poetas! Nas suas Sátiras, I, 9, Juvenal, poeta romano, deixou, para a posteridade, uma outra frase célebre: "facit indignatio versum"...a indigação faz o verso. A indignação pode ser geradora da poesia!

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