«A vida não é feita para construir, mas para semear. Na ampla dança de roda, desde o início até ao fim, passa-se e espalha-se a semente. Talvez nunca a vejamos nascer porque, quando despontar, já não existiremos. Não tem qualquer importância. O que importa é deixarmos atrás de nós qualquer coisa capaz de germinar e de crescer»,in Tamaro, Susanna, «A Alma do Mundo», Editorial Presença, 1998, p. 196.
Sintra
domingo, 7 de novembro de 2010
A CONJUGAÇÃO PERIFRÁSTICA E O VELHO E O MAR
1 - Santiago ia começar a pescar (verbo auxiliar de valor inceptivo), quando um aeroplano passou sobre ele, rumo a Miami.
2 – Viver olhando as coisas belas (sobretudo as do mar), era o lema de Santiago.
3 – Estar a segurar a linha da sua cana de pesca, provocara no Velho um enorme desgaste físico.
4 – Devo continuar a tentar (verbo aspectual de valor durativo)! – pensou o Velho.
5 – Tenho de comer! (necessidade) – considerou o Velho, após muitas horas de um combate leal com o Peixe.
6 – Hei-de chegar à aldeia! (intenção de realização da acção) – prometeu o Velho para si mesmo.
7 – Ando a sofrer há vários dias e, agora, ainda terei de enfrentar estes galanos! (realização prolongada da acção)
8 – Vou estando como Deus quer! (realização gradual da acção) – disse para Manolim.
9 – Tenho de deixar de pescar! (verbo aspectual de valor pontual)
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