I - A EXPECTATIVA DA PARTIDA
CENA I
MOÇA(vv.1-2) Jesu! Jesu!que é ora isso?
É porque se parte a armada?
AMA (vv 3-4) Olhade a mal estreada!
Eu hei-de chorar por isso?
(vv 8-9) Por qual demo ou por qual gamo
ali má-hora chorarei?
(vv. 17-18) Dixeram-mo por mui certo
que é cert que fica cá.
MOÇA (vv. 20-21) Se eles já estão em Restelo
como pode vir a pêlo?
CENA II
AMA (monólogo) Deus me cumpra o que sonhei.
CENA III
MOÇA (vv. 47-48) Dai-me alvíssaras, Senhora,
já lá vai de foz em fora.
AMA (v. 54) Que chegada e que prazer!
(vv. 87-88) Pera que é envelhecer
esperando polo vento?
(v. 96) Quem sobe por essa escada?
CONTINUA...
BIBLIOGRAFIA: VICENTE, Gil, Auto da Índia, edição didáctica comentada por Mário Fiúza, Porto, 1979.
«A vida não é feita para construir, mas para semear. Na ampla dança de roda, desde o início até ao fim, passa-se e espalha-se a semente. Talvez nunca a vejamos nascer porque, quando despontar, já não existiremos. Não tem qualquer importância. O que importa é deixarmos atrás de nós qualquer coisa capaz de germinar e de crescer»,in Tamaro, Susanna, «A Alma do Mundo», Editorial Presença, 1998, p. 196.
Sintra
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