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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Anjos e Demónios – Dan Brown, por Sandra Marques

Anjos e Demónios – Dan Brown, por Sandra Marques

Tal como prometi continuo a partilhar convosco a minha leitura das obras de Dan Brown.

Após ter lido O Código da Vinci e já rendida à escrita do autor, decidi ler Anjos e Demónios. A intriga desenrola-se a partir de do assassínio de um famoso cientista do CERN (Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire), após ter conseguido simular o génesis num laboratório. Uma irmandade secreta, os Illuminatti, constituída por cientistas e livres pensadores -como o próprio Galileu Galilei – perseguidos pela Igreja durante a Idade Média, reclamou o assassínio.

Ao mesmo tempo, no Vaticano dá-se início ao Conclave para eleger um novo Papa, contudo os quatro cardeais favoritos, são raptados misteriosamente. A partir deste momento, Robert Langdon, o professor de simbologia de Harvard e Victoria Vetra, a filha do cientista assassinado, iniciam uma incessante aventura em busca do assassino deste famoso cientista.

Dan Brown apresenta a cidade de Roma de uma forma pormenorizada despertando, assim, o interesse do leitor. Os factos históricos, assim como as informações internas do Vaticano, são apresentados de uma forma muito clara. Em suma, Dan Brown consegue contar com bastante interesse esta história de amor, decepção, fé e, sobretudo, traição.

Para quem gostar de um bom livro de mistério e suspense recomendo esta leitura. Claro que há sempre quem diga que os livros deste autor são muito parecidos e estão direccionados para a indústria cinematográfica. É um facto, com o qual concordo. Mas, pessoalmente, reconheço que gosto de saber mais sobre a irmandade secreta: os Illuminatti, reconheço que gosto da linha temporal das suas obras (normalmente 24h, o que implicitamente provoca no leitor uma leitura mais rápida, a ânsia da leitura), gosto das descrições pormenorizadas dos espaços (cidade de Roma, nesta obra) e gosto da linguagem clara e fluida que é características das suas obras.

Se me perguntarem – São estas as tuas obras de excelência? Respondo que não! Não esqueçamos os clássicos! Com se lembram, eu até sou contra "as modas"!
Neste caso, abri uma excepção e ainda li O Símbolo Perdido, e esse sim, logo quando saiu, ao contrário das outras obras do mesmo autor. Sobre essa obra, falarei mais tarde…

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