Capítulo VI – E o teste acabou…
Foi
por esta altura que o professor Antero, com o seu vozeirão e com a sua
tendência para ser uma espécie de homem-relógio, anunciou repetidamente: - Meninos,
entreguem o teste! Vamos lá, entreguem o teste!
Manuel
estava consciente do bom trabalho, suspirou de alívio, e olhou com ternura para
a caneta que o impedira de errar. Só não entendia, como tal acontecera. Eu que estou
habituado a ver a surpresa na cara das crianças, sempre que espreito pela
chaminé e as vejo a abrir os presentes, compreendo perfeitamente a surpresa do
Manuel Barbosa.